O piloto inglês Lewis Hamilton, da McLaren, desculpou-se em particular com Charlie Whiting, diretor de corridas da FIA, após se descobrir que o campeão mundial tinha mentido aos juízes do Grande Prêmio da Austrália, primeira prova do Mundial de Fórmula 1 de 2009.
Whiting disse ao site “Autosport.com” que se sentiu incomodado com o comportamento de Hamilton em Melbourne.
“Estava completamente claro que estava mentindo. Na quinta-feira (na Malásia), eu diria que fez justamente o que lhe disseram que fizesse. De fato, em Sepang, se aproximou de mim e me pediu desculpas pelo ocorrido”, disse.
“Pediu para falar comigo em particular, disse que desejava pedir perdão por tudo o que tinha feito e me garantiu que não voltaria a acontecer”, comentou o diretor de todas as corridas do Mundial.
Whiting, que assistiu às duas audiências nas quais se investigou se Hamilton tinha deixado passar Jarno Trulli na Austrália quando a corrida estava controlada pelo safety car, diz que notou uma mudança no piloto entre as duas reuniões: na primeira, mentiu e, na segunda, seguiu as diretrizes da equipe.
A McLaren deverá comparecer no próximo dia 29 perante o Conselho Mundial da FIA para responder às acusações pelos incidentes do Grande Prêmio da Austrália, onde Hamilton foi desclassificado por deixar Trulli passar e mentir aos responsáveis da corrida.