Para o torcedor fanático pelo esporte, o dia 19 de novembro é uma das datas mais preciosas da história do futebol. Nesta data, há exatos 40 anos atrás, o primeiro atleta do mundo alcançou a façanha de marcar mil gols na carreira: Pelé, no Maracanã, bateu um pênalti no canto direito do goleiro Andrada, e foi (é até hoje) aclamado por todo o planeta bola.
A partida era válida pela Taça de Prata e era disputada por Santos e Vasco, que até a metade da segunda etapa, empatavam por 1 a 1. Eis então que o Rei do futebol foi derrubado dentro da área e o árbitro assinalou pênalti para o clube paulista. Tremendo – como já assumiu em outras ocasiões-, Pelé partiu para a bola, deu a famosa paradinha, e chutou no canto esquerdo do goleiro vascaíno que, bem que tentou, mas não conseguiu evitar o milésimo tento do santista.
Na época, com 29 anos, Pelé foi carregado pela multidão que comemorava o feito no gramado do Maracanã. No ombro de seus companheiros, o Rei pediu ajuda para as crianças brasileiras, afirmando que elas seriam o futuro do país e, por esse motivo, foi chamado de hipócrita e demagogo durante longos anos.
Nada que abalasse a história do maior jogador de futebol de todos os tempos. Depois do milésimo, Pelé marcaria profissionalmente mais 284 gols, “fechando a conta” em 1.284, feito que, dificilmente, alguém alcançará nos dias de hoje.
Haja visto o caso de Romário, que jogou até os 42 anos para marcar o milésimo e encerrar a trajetória no futebol com 1.003 gols. Túlio Maravilha, com 40 anos, ainda nem chegou aos 900, mas jura que alcança os 4 dígitos…