Organizada por moradores do centro de Porto Príncipe, que hoje, depois do terremoto, é considerada uma zona de alerta vermelho, a primeira Ghetto Biennale do Haiti aconteceu, durante três semanas, no mês de dezembro de 2009.


 


O registro foi feito por diversos fotógrafos e está na revista Dazed & Confused deste mês, através das lentes de Tracey Moberly.


 


Os participantes são artistas e estudantes não só do Haiti mas também de países como os EUA, o Reino Unido, a Jamaica, a Colômbia, a Croácia e a Alemanha.


 


O local escolhido para a exposição foi a Grand Rue, que abriga vários escultores que no ano passado foram convidados para uma exibição na Flórida. Os artistas, porém, tiveram seus vistos negados e não puderam sair do Haiti.


 


E foi aí que Andre Eugene, Leah Gordon (que vive no Reino Unido) e  Myron Beasley (mora nos EUA) criaram a Ghetto Biennale.


 


Logo na entrada, o público é recepcionado pela escultura vodu do Papa Legba, um deus guerreiro e mensageiro do destino.


 


As esculturas com caveiras são muito comuns na região, onde há um cemitério cujas covas podem ser alugadas por apenas seis meses.


 


Logo após este período, os corpos – ou seus restos – são retirados juntos com os caixões e queimados num forno ou reaproveitados por artistas locais.


 


As fotos desta matéria foram tiradas do site Yoonsoo


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Gueto de Porto Príncipe, no Haiti, fez sua primeira Bienal, em 2009

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