Não há surpresas na lista anual do Greenpeace que aponta as empresas de tecnologia mais prejudiciais ao meio-ambiente: como em levantamentos anteriores, a Nintendo obteve a pior colocação, com 1,8 pontos em 10 possíveis.
De acordo com a organização, a companhia japonesa conseguiu nota zero em quase todos os critérios de não-proliferação de lixo eletrônico. As exceções são as tentativas de produzir videogrames com material interno livre de PVC, banir plastificantes de sua linha de montagem e monitorar o uso dos elementos químicos antimônio e berílio.
A dificuldade do Greenpeace em obter informações da Nintendo a respeito de suas atividades também colaborou para a pontuação.
Apesar da colocação ruim, a empresa melhorou no ranking em relação ao ano passado, quando obteve nota 10,8. Ela ganhou pontos em razão do uso mais racional de energia no aparelho Nintendo DSi e na diminuição de emissões de CO² em suas operações.
No mesmo relatório, a Microsoft obteve pontuação 3,3 e a Sony, 4,9.