O goleiro paraguaio Cristián Limenza, do Unión Española, disse hoje que precisou pular do terceiro andar do prédio onde mora para escapar do terremoto de 8,8 graus na escala Richter que abalou o Chile na madrugada do último sábado.
“Tive de pular porque o edifício quase caiu. Agora temos de deixar o prédio, que corre risco de desabar”, comentou o jogador em declarações ao site do clube.
Já o uruguaio Martín Ligüera, seu companheiro de clube, disse que nunca tinha “visto a morte” tão de perto.
“Foi uma sensação horrível. Estávamos no oitavo andar, a verdade é que esperava que o edifício caísse por conta do barulho e movimento. Depois que vi as imagens do desastre, acho que somos privilegiados”, explicou.
Para o uruguaio Rubén Israel, treinador do Unión Española, atualmente o futebol é o menos importante no Chile.
“O que importa é que os lugares que estão destruídos sejam construídos, que os desaparecidos apareçam e que os problemas acabem”, ressaltou.
O treinador disse que, se o futebol servir de alívio para a população, seus comandados “serão os primeiros” a entrar em campo. O terremoto de sábado matou 802 pessoas e deixou dois milhões de desabrigados no centro-sul do Chile.
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