Para esclarecer dúvidas sobre implantes hormonais, a ginecologista Dra. Denise Coimbra alerta que as mulheres devem fazer exames básicos e conversar com seu médico para saber se o método é adequado para seu perfil.
1. O que é o implante hormonal como método contraceptivo?
São dispositivos colocados sob a pele, que apresentam liberação lenta de hormônios para circulação, sem passagem gástrica e hepática. Por isso, tem a vantagem em relação ao método diário de ingestão gástrica, como a pílula, que pode ter efeitos colaterais, como náuseas e vômitos.
2. O efeito dura por quanto tempo?
A partir de uma semana da colocação já é eficaz. Existem implantes de seis meses, um ano e até três anos para todas as mulheres, sendo reversível (retorno a fertilidade) imediata.
3. Pode ser retirado a qualquer momento?
Sim.
4. A partir de qual idade pode-se fazer uso do implante hormonal?
Como qualquer método anticoncepcional, dois anos após a menarca (primeira menstruação) ou começo de vida sexual ativa; ou mesmo para tratamento de TPM ou anemia por fluxo intenso.
5. Muitas mulheres fazem uso de outros medicamentos, há contra-indicação para a utilização do implante?
Não.
6. Qual a vantagem da troca da pílula anticoncepcional pelo implante hormonal? E qual é sua eficácia?
Entre as vantagens em relação à pílula estão: o tempo de duração (máximo de três anos), suspensão da menstruação em casos de anemia – muitas vezes determinadas por cirurgias bariátricas por fluxo aumentado – reversibilidade, ausência de falha, não passagem hepática e gastrointestinal, controle de eficácia em adolescentes – que muitas vezes descuidam da tomada da pílula, tratamento de TPM, de cólicas menstruais, pode provocar amenorréia em algumas mulheres.
7. Se a mulher decidir engravidar, depois de removido o implante, quanto tempo de espera é necessário?
Nenhum, porque a mulher volta a ter ciclos ovulatórios e pode engravidar imediatamente.