O Produto Interno Bruto (PIB) dos principais países desenvolvidos do mundo deve fechar 2009 no vermelho. Por aqui ainda não se sabe ao certo o que vai acontecer. De um lado estão analistas e organismos internacionais, que apostam que o Brasil também não deve escapar. De outro está o governo, que promete esforços para garantir um crescimento no ano.
Segundo números do Ministério da Fazenda, os investimentos das empresas estatais brasileiras e dos ministérios devem corresponder a cerca de 70% do crescimento econômico estimado. A aposta do ministro Guido Mantega é de alta de 1% do PIB. Com isso, só o setor público faria a economia avançar 0,7%. O restante é esperado para o setor privado.
Porém, até mesmo a parte do crescimento econômico que será de responsabilidade das empresas privadas tem alguma influência do governo brasileiro. Isso porque entre as políticas adotadas neste ano estão as alterações da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e o reajuste do salário mínimo, que devem injetar cerca de R$ 25 bilhões na economia apenas neste ano.
Somente a Petrobrás, empresa estatal, deve ser responsável por quase metade da expansão do Brasil em 2009: 0,4% pelos cálculos do governo. Tudo isso porque a companhia aumentou o nível de investimento no ano para um total de 1,7% do PIB nacional, contra 1,3% em 2008 e 0,9% em 200
