O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo atingiu 0,43% na segunda prévia de agosto, 0,08 ponto percentual acima da pesquisa anterior. A alta foi provocada pelo grupo habitação, que praticamente, dobrou, passando de 0,55% para 0,94%.
Segundo o levantamento da Fipe, uma das despesas em habitação que mais pressionou o índice foi energia elétrica, com aumento de 7,02% ante 3,92%. Dos sete grupos pesquisados, cinco apresentaram redução no ritmo de correções e o único em deflação foi vestuário (-0,10%), ainda que em processo de recuperação. Na primeira prévia, a média de preços das roupas e outros artigos do vestuário estava em queda de 0,19%.
Em alimentação, a taxa ficou em 0,26% (contra 0,39% da pesquisa anterior). Entre os produtos que colaboraram para a essa diminuição na velocidade de alta estão os derivados do leite cujos preços caíram em média 0,79%. Os preços da carne bovina também mantiveram-se em queda (1,34%) e o do feijão apresentou variação positiva de 0,90%, bem abaixo da pesquisa passada (4,17%).
A cotação do arroz permaneceu praticamente estável em 2,69% ante os 2,91% anteriores. Entre os produtos in natura houve alta média de 3,60% com destaque para frutas (5,60%) e legumes (4,96%). Isoladamente, alguns itens ficaram bem mais caros e pesaram na inflação, como é o caso do limão (35,70%).
Os demais grupos tiveram as seguintes variações: transportes 0,10% ante 0,19%; despesas pessoais 0,09% ante 0,11%; saúde 0,49% ante 0,65% e educação 0,06% ante 0,12%.