Um game de computador está causando polêmica, e não apenas no Japão, onde foi lançado pela primeira vez. No RapeLay o jogador tem como objetivo se vingar de uma garota que o acusou de abusar dela em um metrô. E a vingança será nada menos que a estuprar. Se você quiser (supondo que vá jogar), é possível engravidar a garota e ainda a obrigar a fazer um aborto.

Mais do que a criação do jogo, o que provocou a ira de grupos de defesa da mulher ao redor do mundo foi como o governo japonês permitiu que o produto chegasse até as prateleiras. “Esse é um jogo que não deveria ter chegado ao mercado”, disse Taina Bien-Aime do grupo Equality Now, em entrevista para o site CNN. O problema agora é que o alvoroço em torno do jogo o tornou ainda mais popular, espalhando-se como praga pela internet ou, como os marketeiros gostam de dizer, tornou-se viral.

No Brasil, o mesmo aconteceu pouco tempo atrás. Em 2008, o famoso Counter Strike chegou a ter sua venda ser proibida, mas o sucesso do sangrento jogo de caça aos terroristas só aumentou desde então. Caso similar veio com o GTA, onde atropelamentos e estupros fazem parte do jogo. Isso leva especialistas a considerar que o único meio de realmente controlar o que crianças jogam parte da educação dada pelos pais, já que a internet é muito difícil de controlar.


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Game de computador que simula estupro causa polêmica

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