Você, internauta do VirgulaEsporte, saberia dizer o que futebol e Halloween têm em comum? Por favor, não pense em chavões de terror, pois não estamos falando que a bruxa está solta – para ilustrar o momento ruim de algum clube -, ou que tal marcação da arbitragem foi monstruosa. Nada a ver com isso. A verdade é que, acreditem, existem relações entre a data e o esporte mais popular do mundo.

 

Veja, por exemplo, o caso do CFR Cluj, clube da Romênia que participou da Liga dos Campeões da Europa na temporada 2008/2009, um ano após conquistar o seu primeiro título nacional. Claro que ele está relacionado com o Halloween por ter algo de sombrio em sua existência. A fundação do time aconteceu em 1907 na mitológica região da Transilvânia, onde nasceu o célebre Conde Drácula. No lugar, muitos brincam com este fato e dizem que o velho vampiro, além de ser cartola da equipe, paga os bichos dos atletas em sangue.

 

Pouco distante dali, ainda em território europeu, quem também faz parte desse contexto de noite do terror é o Valência, tradicional clube espanhol. Muitos não sabem, mas o mascote e símbolo da equipe – que está até em cima do distintivo na camisa –, é um morcego.  E, neste caso, o mamífero voador nada tem a ver com coisas sombrias ou vampiros pairando sobre o ar da Espanha. Além de a figura do animal significar segurança, ela também é simbólica na cidade de Valência, motivo pelo qual foi adotada pelo time.

 

No Brasil, mais um representante dessa liga dos macabros. Mas, por aqui, nada de vampiros ou morcegos. No Grêmio Catanduvense, do interior do Estado de São Paulo, quem dita as regras é a bruxa, símbolo da cidade de Catanduva, e adotada como mascote da equipe. A explicação, que não envolve “trabalhos” e nem rituais, é simples: Catanduva é conhecida como a cidade do feitiço, porque todos que moram lá se enfeitiçam e não querem se mudar; o Grêmio, por sua vez, gosta de usar esses poder bruxo contra seus adversários. Eles “encantam” o estádio Silvio Salles para garantir vitórias diante de seu torcedor, como diz o seu site oficial.

 

Mas e entre os jogadores? Algum desenvolve poderes sobrenaturais e bizarros dentro dos gramados e o torcedor ainda não tomou conhecimento? Não, fique tranquilo. Mas, não há como não citar pelo menos dois bons exemplos que têm ligação (mínima, mas têm) com o Halloween.

 

São os casos de Trifon Ivanov e Vampeta. O búlgaro, para quem não se recorda, é um dos personagens mais esquisitos da história do futebol. Ele participou da seleção da Bulgária que foi sensação da Copa do Mundo dos EUA, em 1994, alcançando a quarta colocação. Seu semblante abatido, recoberto por barba e cabelos desalinhados, o fazem parecer, logo à primeira vista, um lobisomem dos mais temíveis. Logo, o atleta recebeu o apelido de “Lobo Búlgaro”, quando atuou pelo Real Betis, da Espanha, seu ápice na carreira.

 

A curiosa história de Vampeta você já deve ter ouvido falar. O nome do ex- volante corinthiano Marcos André Batista Santos vem da mistura entre vampiro e capeta. Acabou virando apelido de infância, quando perdeu a primeira dentição. Devia ser bonito, o jovem Vamp… O que importa é que a alcunha dura até hoje.


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Futebol e Halloween estão ligados por mais histórias do que você imagina

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