Mesmo machucado, o brasileiro Fernando Meligeni lutou, mas acabou perdendo para o australiano Pat Cash por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, e está de fora da decisão de terceiro lugar do Rio Champions, torneio entre tenistas veteranos, que se encerra neste domingo (dia 15). John McEnroe enfrenta seu compatriota Jim Courier na disputa do título. O australiano Pat Cash e o americano Jimmy Arias jogam pelo terceiro lugar.
Para chegar à final, o brasileiro precisava da vitória. Sentindo dor na lesão na perna direita, ele não resistiu ao eficiente jogo do australiano, principalmente no saque e voleio. Como nos velhos tempos, tentou sobreviver e, mesmo mancando, Meligeni garantiu o apoio da torcida para tentar abalar o rival, que traz na bagagem o topo do ranking do tênis profissional e os títulos de Wimbledon e do US Open no início da década de 80.
Ainda o mesmo Show Man
O momento mais celebrado pela torcida foi em um intervalo de games, quando Meligeni subiu às arquibancadas e, ao som de uma música do filme Rocky, imitou o personagem vivido pelo ator Sylvester Stallone. Com a performance hilária, acabou aplaudido de pé pelo público.
Esta foi a segunda derrota do brasileiro no grupo Corcovado do Rio Champions. Na estreia, sexta-feira (dia 13), ele superou o australiano Mark Philippoussis, mas depois foi derrotado pelo americano Jim Courier, que garantiu presença na final. “Minha participação foi legal. Saí frustrado (sexta-feira), porque me machuquei depois de lutar muito. Um detalhe pode mudar um jogo, e foi isso que aconteceu. Todos entram em quadra muito sério e perder não é legal. Tinha jogo para estar na final”, lamentou Meligeni após a partida.
Na chave Corcovado, o brasileiro Jaime Oncins foi derrotado pelo americano John McEnroe. E também está fora da decisão deste domingo.
A derrota irritou Jaiminho, que deixou a quadra bufando depois de perder por 7/6(5) e 6/3 diante do ex-número 1 do mundo. Para o brasileiro, McEnroe recebeu tratamento diferenciado. Para o brasileiro, o juiz de cadeira adotou postura muito permissiva em relação ao oponente, que abusou das reclamações dentro de quadra. “Foi um absurdo. Falando em bom português, eu me senti um bosta dentro de quadra. Não posso repetir aqui as barbaridades que ele falou para o juiz.”
