O líder cubano Fidel Castro criticou a empresa holandesa Philips em seu último artigo, acusando a companhia de “traição” por descumprir seus compromissos na entrega de equipamentos médicos para Cuba e Venezuela.

No mais recente texto de suas <i>Reflexões</i>, intitulado A <i>Dupla Traição da Philips</i>, Fidel, de 83 anos e afastado do poder desde julho de 2006 por uma doença, ataca ainda os Estados Unidos por supostamente pressionar a empresa holandesa para deixar de fornecer equipamentos a Cuba.

Cuba e Venezuela estão unidos desde 2000 por um convênio pelo qual a ilha recebe 100 mil barris diários de petróleo em troca do envio de profissionais cubanos da saúde, esporte e educação à Venezuela.

Por causa deste convênio, os dois países negociaram conjuntamente a compra de 3.553 aparelhos de tomografia, ressonância nuclear e ultrassom magnético, por um valor de US$ 72,7 milhões, segundo Fidel.

O ex-presidente assegura ter “participado pessoalmente” da negociação, em data que não informa, “pagando à vista” pelos equipamentos médicos às companhias Siemens (alemã) e Philips.

Segundo Fidel, a Siemens cumpriu sua parte do acordo, mas a Philips deixou de fornecer os equipamentos no final de 2006.


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Fidel ataca empresa Philips em sua coluna Reflexões

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