O Museu Nacional de Arte da Romênia inaugurou no último dia 9, em Bucareste, uma exposição que mostra a origem histórica e como foi desenvolvida a lenda de Drácula.
Estruturada em quatro partes, a exposição conta em seu primeiro lance a história de Vlad III Drácula – filho do Dragão ou do Diabo -, o senhor feudal da região da Transilvânia que no século XV se aliou e lutou com os conquistadores turcos e húngaros, segundo a conjuntura.
“A crença nos vampiros foi vinculada injustamente a ele, que lutou contra o Império Otomano e não contra mortos vivos e vampiros”, declarou Martin Eichtinger, ex-embaixador da Áustria em Bucareste e um dos impulsores do projeto. “Na realidade, era um lutador pela liberdade, tirano, impiedoso, um político de ordem”, acrescentou o diplomata.
No século XIX, o mito, que já tinha se transformado em tema de debate intelectual no mundo germânico, se tornaria universal ao ser recolhido por escritores como Goethe, Byron e Baudelaire, até ficar famoso com o romance Drácula, de Bram Stoker, que vinculou para sempre a figura de Vlad III ao Conde Drácula da ficção.