O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos para a América Latina, Arturo Valenzuela, disse na quarta-feira (20) que seu país não quer assumir o controle da missão de estabilização da ONU no Haiti (Minustah), atualmente cordenada pelo Brasil.

Os “capacetes azuis” no Haiti “têm a responsabilidade da segurança. Os EUA vão fornecer o maior apoio possível, mas não vão tirar da ONU este papel”, garantiu, em discurso perante embaixadores de países da América.

Valenzuela disse ainda que as tropas americanas deslocadas ao Haiti estão focadas nas ajudas humanitárias, e pediu aos demais países que aumentem seus efetivos para ajudar na reconstrução do país caribenho e reforçar a Minustah.

As palavras vieram depois que o Conselho de Segurança da ONU aprovou o envio ao Haiti de outros 3,5 mil militares e policiais. O novo contingente vai se somar, durante seis meses, aos 9.000 homens que já estão no país.

Pouco antes, o Governo brasileiro tinha solicitado ao Senado a autorização para o envio de outros 800 soldados, que se juntariam aos 1.266 brasileiros que já trabalham no Haiti.

Participam da Minustah, além dos brasileiros, militares de 18 países e policiais de outros 41. Entre os parceiros estão Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, El Salvador, Espanha, EUA, Equador, França, Guatemala, Peru e Uruguai.


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EUA garantem que não desejam assumir a Minustah

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