Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade de Salzburg, na Áustria, e do Instituto Max Planck, sediado em Berlim, concluiu que os músicos que tocam juntos conseguem trabalhar com suas frequências cerebrais em mesma sintonia.
De acordo com o estudo, a medição dos eletroencefalogramas das duplas de guitarristas que participaram do estudo eram praticamente iguais, o que prova que as duas pessoas conseguem que seus cérebros trabalhem nas mesmas faixas de ondas.
“Segundo nossos resultados, as ações interpessoais coordenadas são precedidas e acompanhadas por uma atividade eletro-cerebral semelhante”, disse Ulman Lindenberger, um dos autores do estudo e entrevista a uma publicação especializada.
Esse estudo pioneiro reuniu pela primeira vez os eletros de duas pessoas que tocam juntas, separando 8 duplas de guitarristas de jazz e fazendo-as repetir até 60 vezes o mesmo trecho de melodias.