O inglês Nick Hornby, um dos escritores mais pop da atualidade, lançou neste mês de setembro o seu último livro, o romance Juliet, Naked, que tem tudo para virar um novo best-seller do autor. Conhecido por seus romances Alta Fidelidade e Um Grande Garoto, que inclusive já ganharam adaptação para as telonas, Hornby já recebeu boas críticas por sua nova obra.
Juliet, Naked é sobre a história do casal trintão Annie e Duncan, que é apaixonado pela obra do veterano e sumido músico Tucker Crowe. Entretanto, sem nenhum lançamento do roqueiro durante 20 anos, o interesse por esse não consegue mais segurar o relacionamento do par.
Até que a gota dágua para o casal vem junto com o relançamento do disco de maior sucesso de Crowe. Annie odeia o álbum e Duncan, incomodado com a situação, acaba traindo sua companheira. Como se não bastasse, no meio da crise conjugal, o roqueiro acaba se apaixonando por Annie. Já imaginou seu ídolo se apaixonando por sua namorada? Nada fácil…
Ainda sem previsão para ser lançado no Brasil, os direitos do livro Juliet, Naked já foram comprados pela editora Rocco, que traduz e publica todas as obras de Hornby. Entretanto, segundo a assessoria de imprensa da editora, a obra ainda não foi traduzida e também não tem previsão de lançamento.
Fique por dentro dos livros publicados pelo autor:
>> Romances
Alta Fidelidade (1995): Além de ser o primeiro romance de Hornby, o livro também é um dos maiores sucessos do autor e chegou a ganhar um filme protagonizado por John Cusack em 2000. Chamado pela critica de um romanca de geração, Alta Fidelidade conta a história de Rob Fleming, dono de uma loja semifalida de LPs, que ao lado dos balconistas Bary e Dick faz um balanço de sua vida. Recheado de ícones do pop e de bom humor, esse livro é requisito básico para a estante de quem gosta de cultura pop.
Um Grande Garoto (1998): Quem é o grande garoto dessa envolvente história? Marcus, o menino de 12 anos que se comporta como adulto, ou Will, um homem solteiro de 36 anos que encara a vida como um adolescente? O sucesso de vendagem do livro foi tanto que esse também ganhou uma versão para as telonas. Desta vez, foi o galã Hugh Grant, acompanhado pelo ator mirim Nicholas Hoult, que protagonizou a história.
Como ser Legal (2002): Katie Carr é médica, tem dois filhos, um marido zangado e uma vontade louca de mudar, jogar tudo para o alto e começar do zero. Até que, com o fim de seu casamento de 24 anos, acontece uma reviravolta na vida da mulher.
Uma Longa Queda (2005): O livro conta a história de quatro pessoas que se encontram por acaso no terraço de um dos maiores prédios de Londres, na noite de Ano Novo, com a intenção de se suicidar. Entretanto, escrita por Hornby a história, que supostamente deveria ser tensa, se torna leve e irônica. Como o próprio disse, Se eu escrevesse um livro sobre depressão completamente depressivo, por que alguém o leria?.
Slam (2008): Arremessado à paternidade ainda na adolescência, o protagonista Sam precisa enfrentar diversas mudanças para antecipar a chegada da idade adulta. Repleto de referências da cultura pop, Slam é o primeiro romance de Hornby em que o personagem é mais jovem. Assim como Alta Fidelidade e Um Grande Garoto, o livro também deve ganhar adaptação para as telonas.
>> Não-Ficção
Febre de Bola (1992): Este livro é para torcedores como nós e para quem tiver curiosidade de saber como é a nossa vida”, escreve Hornby na introdução deste best-seller, que ganhou duas adaptações cinematográficas. Torcedor fanático do time de futebol inglês Arsenal, em Febre de Bola, Hornby relembra de sua vida de acordo com várias partidas do time.
31 Canções (2003): Neste trabalho, Hornby investiga a relação entre a música e a alma e se dedica a uma de suas atividades preferidas: fazer listas. No livro, o autor faz o check list das melodias que marcaram a sua vida – para bem ou para mal – e nelas aparece de tudo um pouco. Led Zeppelin, Teenage Fanclub, Bruce Springsteen e até Nelly Furtado são alguns dos artistas que Hornby cita em 31 Canções.
Frenesi Polissilábico (2004): Com que velocidade pode-se ler tanto em tão pouco tempo? É essa a questão principal deste livro de Hornby. Em Frenesi…, ele demonstra verdadeira paixão pelos livros e revela que é possível, sim, conciliar o prazer da leitura com a atribulada vida moderna.
