Equipes de resgate já recuperaram os corpos de sete de nove vítimas da colisão entre um helicóptero e um pequeno avião particular que ocorreu no sábado (8) sobre o rio Hudson, em Nova York, depois da recuperação de quatro cadáveres no domingo (9).
Os mergulhadores que trabalham nas águas do rio Hudson encontraram também um pedaço do helicóptero, um Eurocopter AS350.
No avião estavam três membros de uma família da Pensilvânia, enquanto que o helicóptero transportava cinco turistas da cidade italiana de Bolonha, além do piloto, identificado como Jeremy Clark pela companhia dona do aparelho.
A imprensa italiana identificou os cinco turistas de Bolonha como Fabio Gallazzi; sua esposa, Tiziana Pedrone e seu filho adolescente, Giacomo Gallazzi; Michele Norelli e seu filho adolescente, Filippo Norelli.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, enviou suas condolências ao embaixador italiano nos Estados Unidos.
Os tripulantes do avião eram Steven Altman, piloto e proprietário do aparelho, o irmão Daniel e o sobrinho Douglas, segundo fontes próximas à investigação consultadas pela CNN.
Os responsáveis pelo Conselho Nacional para a Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram que ainda é cedo para estabelecer o motivo do acidente.
Os investigadores pretendem obter nesta segunda-feira (10) fotografias e vídeos que ajudariam a esclarecer os motivos do acidente, presenciado por milhares de nova-iorquinos e turistas que aproveitavam o bom tempo deste sábado na cidade às margens do Hudson.
Os botes do Departamento de Polícia de Nova York e os mergulhadores do vizinho estado de Nova Jersey que patrulham a área ainda não encontraram os restos do avião.
As autoridades relataram que a forte correnteza do Hudson e a pouca visibilidade no rio – entre 60 e 90 centímetros – frente a uma profundidade de mais de nove metros, complicam os trabalhos de resgate.