O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) divulgou na manhã desta sexta-feira (7) que o emprego na indústria do país teve uma ligeira queda entre junho e maio, de 0,1%.
O resultado apontado foi a menor redução no nível de trabalho do setor nos últimos oito meses.
A tendência de recuperação do setor também pode ser comprovada pelo índice de média móvel trimestral, que apresentou redução de 0,5% em junho, contra queda de 1,5% registrada em fevereiro deste ano.
Na comparação entre os dois primeiros trimestres do ano, o crescimento do emprego foi de -2,1%, contra taxa de -3,9% em relação aos últimos três meses de 2008.
No entanto, quando comparamos os números atuais com os do mesmo período do ano passado, os resultados são bastante negativos. Na época, o país vivia uma fase de crescimento no nível de emprego.
Em relação a junho, o recuo foi de 6,6%; já comparando com o segundo trimestre de 2008 a queda fica em 6,1% e de 5,1% entre os primeiros semestres.
Quando levamos em consideração os últimos 12 meses, o nível de emprego na indústria brasileira segue em baixa desde agosto do ano passado, quando a queda era de 3%. Agora, essa base de comparação aponta para uma retração de 1,9% em junho de 2009.
Na comparação anual, entre os meses de junho, a redução do emprego atingiu 14 das 16 regiões pesquisadas, além de 16 dos 18 segmentos industriais.
Somente o estado de São Paulo, por exemplo, teve perda de 4,6%, já em Minas Gerais essa redução foi de 11%. Os dois estados representam 47% do pessoal ocupado na indústria.
Por setores, os que tiveram o pior desempenho entre os meses de junho foram o de transporte (-11,6%), máquinas e equipamentos (-10,6%), produtos de metal (-11,2%) e calçados e artigos de couro (-11,7%). Por outro lado, papel e gráfica (8,7%) e fumo (0,7%) foram os impactos positivos na formação da taxa global.