O meia brasileiro Emerson pediu a rescisão de seu contrato com o Milan italiano, aonde chegou em meados de 2007, porque ultimamente não jogava e tinha “delicados problemas pessoais”.
“Já que não estou jogando neste momento, pedi ao clube que me libere com um pouco de adiantamento para poder me dedicar a delicados problemas pessoais”, diz Emerson, em declarações divulgadas hoje pelo jornal “Corriere della Sera”.
O brasileiro afirma não entender os motivos que o mantiveram longe do campo nos últimos meses e descarta que tenha sido por preconceito do treinador do clube, Carlo Ancelotti.
“Não acho que Ancelotti tivesse preconceito em relação a mim, sempre me comportei como profissional”, afirma Emerson.
“Eu, este ano, ao contrário do passado, quando fui operado por uma fratura, sempre estive bem. Nunca faltei um treino”, acrescenta.
O último jogo do brasileiro no Campeonato Italiano como titular foi 14 de dezembro de 2008, na partida contra a Juventus que terminou com uma derrota por 4 a 2.
“Acho que não paguei por essa partida. Fui chamado no último momento, talvez em um papel que não é meu. Quase não jogo há seis meses, alguém que tem uma carreira como a minha não pode ser julgado por apenas um jogo”, diz Emerson.
“Se estive fora, foi única e exclusivamente por escolha técnica. Sobre o resto, os treinadores têm suas preferências. Eu sei bem disso porque (Fabio) Capello sempre me defendeu”, acrescenta.
Além disso, o brasileiro desmente os rumores que indicavam a possibilidade de que tivesse sido excluído das partidas por ter se negado a jogar os amistosos do Milan.
O clube italiano informou na terça-feira passada sobre a decisão de Emerson de rescindir seu contrato “por motivos pessoais”, algo que o Milan lhe concedeu imediatamente.