O assistente técnico do Egito, Chawki Gharib, afirmou que a delegação de seu país poderá apresentar uma queixa formal junto à Fifa pelo pênalti marcado a favor do Brasil, na estreia das duas seleções na Copa das Confederações.

“Achamos muito estranho que o árbitro e o auxiliar assinalassem escanteio na hora do lance, e não pênalti. Isto nos leva a pensar que a decisão final foi tomada fora de campo. Desde quando isto é permitido em uma competição da Fifa?”, disse.

Gharib explicou, no entanto, que os egípcios não culpam o árbitro inglês Howard Webb pela decisão. “Só queremos nos queixar, porque isto vai contra as normas. Mas não estamos contra a decisão”, afirmou.

O lance polêmico aconteceu aos 44 minutos do segundo tempo. Al Muhamadi interceptou com o braço uma bola que ia entrando, e Webb só assinalou pênalti após consultar um auxiliar. Kaká converteu a cobrança, garantindo a vitória de 4 a 3 do Brasil.

Em relação à atuação do Egito, Gharib disse que a seleção cometeu “alguns erros” na primeira etapa, mas melhorou no segundo tempo. “Não podemos negar que estávamos um pouco nervosos por ter que enfrentar o Brasil, mas no segundo tempo assumimos o controle da situação e tivemos mais posse de bola”, afirmou.

Já o atacante Mohammed Zidan, autor de dois gols no jogo em Bloemfontein, ficou feliz com a partida realizada por sua equipe. “Foi uma boa partida para o Egito, na qual tivemos a oportunidade de demonstrar a grande qualidade do futebol africano”, comentou.


 


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Egito pode protestar junto à Fifa por pênalti marcado em jogo contra Brasil

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