As previsões para a economia alemã não são nada boas. O segundo país da zona do euro mais afetado pela crise mundial (atrás apenas da Irlanda) deve ter a pior retração de seu PIB desde a época da II Guerra Mundial e, talvez, dos últimos 80 anos.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma queda de 5,6% em 2009 e ainda de mais 1% em 2010, quando o resto do mundo já deverá ter voltado a crescer. A economia alemã vem sendo especialmente prejudicada por depender fortemente de exportações e ter um mercado interno fraco.
Já alguns institutos econômicos do país conseguem ser ainda mais pessimistas. Ao prever que o PIB caia em até 6%, eles visualizam o mais grave cenário desde os anos 30. O presidente da Confederação Alemã de Sindicatos (DGB), Michael Sommer, teme inclusive agitações sociais, já que o sistema de bem-estar social pode ficar sobrecarregado com o crescimento dos índices de desemprego. Mais de 4,5 milhões de pessoas podem perder seus postos de trabalho.
O governo não faz projeções oficiais, mas o ministro das Finanças, Peer Steinbrück, já admite que uma queda acima dos 5 % não é improvável. No entanto, as autoridades descartam lançar um novo pacote econômico, que poderia ser o terceiro desde o início da crise.
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