A explosão na loja de fogos de artifício em Santo André destruiu quatro casas, danificou outras oito e deixou pelo menos dois mortos e entre 12 feridos na tarde desta quinta-feira (24). Ao contrário do que o Corpo de Bombeiros informou inicialmente, o dono da loja, Sandro Castellani, e sua mãe, identificada como Sônia, estão vivos, sendo que a mulher segue no hospital e Sandro está desaparecido.

Segundo balanço divulgado pela Prefeitura de Santo André, duas pessoas morreram, doze foram levadas para hospitais da região e das três pessoas que haviam sido inicialmente consideradas desaparecidas, duas foram encontradas pelas equipes do Corpo de Bombeiros. Os mortos seriam um homem que tem entre 30 e 40 anos, parente do proprietário, e uma mulher de 60 anos que trabalhava na casa.

A fisioterapeuta Ana Lúcia Boiani contou ao repórter Marcelo Mattos sobre a evolução do local, que começou a funcionar como um bazar e cresceu com a evolução das vendas, até se tornar a loja que explodiu nesta quinta-feira. Ricardo Ribeiro Magalhães, diretor do Centro Hospitalar de Santo André, destacou que os dois internados (Sônia Castellani, mãe do dono da loja, e um homem identificado como Wilson de Santos, que possuía uma oficina mecânica nas redondezas) devem ter alta amanhã, reiterando que todas as nove vítimas que passaram pelo hospital tiveram escoriações leves, razão que permitiu a alta de sete delas. Os dois pacientes não devem ser transferidos.

A Defesa Civil interditou 30 casas num raio de 70 metros do imóvel onde ocorreu a explosão. Com um efetivo de cerca de 170 homens do Corpo de Bombeiros, o trabalho de localização do suposto desaparecido ainda continua na região.

De acordo com a Eletropaulo, devido à explosão, a energia foi interrompida no local por volta das 13h. A empresa não soube informar o total de pessoas afetadas e não há previsão para o retorno da luz.


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Dois feridos seguem internados em Santo André

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