O diretor do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo, Osvaldo Negrini Neto, é acusado de vender gabaritos e incluir candidatos reprovados na lista de aprovados. A acusação foi formulada por seis integrantes da banca do concurso para peritos realizada em 2005.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o concurso foi fraudado para beneficiar parentes de diretores da instituição, entre eles o diretor-geral, José Domingos Moreira das Eiras.
A denúncia foi apresentada à Academia de Polícia e à Corregedoria de Polícia em novembro de 2005, mas nada foi feito. Como há suspeita de crime, o correto seria investigar o caso por meio de inquérito policial e informar à Justiça. O concurso foi mantido e pelo menos 22 candidatos da lista suspeita são peritos atualmente.