Um acordo sobre a quebra de patentes de tecnologias ambientais, proposta defendida pela diplomacia brasileira para a Convenção do Clima das Nações Unidas em Copenhague (Dinamarca), em dezembro, já causa polêmica entre governos e empresas. O projeto que, teoricamente, ajudaria países pobres a combater os efeitos do aquecimento global, é vista como oportunista por alguns representantes de multinacionais e países ricos.
O argumento de empresas como Exxon Mobil, Halliburton, Microsoft, Pfizer, Ford e Siemens é que companhias precisam de incentivos para investir e a propriedade intelectual é uma garantia para tanto. A diplomacia brasileira reconhece a necessidade de regras, mas afirma que, em casos extremos, o benefício geral precisa prevalecer, como agora na luta contra o aquecimento global ou como já aconteceu no caso da quebra de patente de remédios contra a Aids.