Apesar de ter anunciado, com grande visibilidade, a intenção de cortar aproximadamente 39% das emissões de carbono até 2020, a ministra da Casa Civil Dilma Rouseff – escolhida por Lula para ser candidata a sua sucessão – admitiu que o governo não sabe quanto isso irá custar, de acordo com reportagem do jornal Folha de SP. Ela lidera a delegação brasileira que está em Copenhague para a Cúpula da ONU para Mudança Climática.

Ainda de segundo a reportagem, a ministra criticou o aumento do número de usinas térmicas no Brasil, por serem mais poluentes, porém, Dilma desconversou quando questionada sobre o volumoso financiamento de mais de R$ 1 bilhão aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) ao grupo MPX, do empresário Eike Batista, para a construção de uma termelétrica a carvão no Maranhão. A ministra-candidata disse apenas que buscaria responder depois.


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Dilma admite falta de plano para corte de emissões de carbono

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