Celebrado desde o ano de 1999 pela Federação Mundial do Coração (WHF) e por 189 sociedades de cardiologia espalhadas por mais de cem países, o Dia Mundial do Coração, comemorado sempre em todo último domingo de setembro foi criado para conscientizar a população para a promoção da saúde e prevenção de doenças cardiovasculares.
E neste domingo (27/09) a equipe do VirgulaEsporte listou os jogadores de futebol que têm histórias de superação de doenças cardíacas, não deixando de lado aqueles que, infelizmente, vieram a falecer, vítimas de problemas no coração.
Washington
Conhecido por muito como Coração de Leão, o atacante Washington, atualmente no São Paulo, é um dos maiores exemplos de superação contra um problema cardíaco.
Reprovado nos exames cardiovasculares quando chegou no Atlético-PR, em 2003, o jogador precisou submeter-se a uma cirurgia de cateterismo. Na época muitas pessoas consideraram que a carreira do camisa nove havia acabado. Porém, os dirigentes do Furacão apostaram na recuperação de Washington, que um ano após a realização da operação sagrou-se artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 34 gols.
Willian
Apelidado pela torcida do Palmeiras de coração de leão, o jovem meia Willian, hoje no Vitória-BA, é outro jogador de futebol a passar por problemas no coração. Aos 23 anos, o atleta já sofreu duas paradas cardíacas, o que não o impediu de continuar com o sonho de jogar futebol.
Fabrício Carvalho
Afastado do futebol em fevereiro de 2005, quando foi detectada a arritmia cardíaca no Hospital do Coração, em testes de pré-temporada do São Caetano, o atacante Fabrício Carvalho, atualmente no Goiás, ficou um longo tempo longe da prática esportiva até ser liberado para voltar a “desenvolver atividade física competitiva” por Beny Schmidt, chefe do laboratório de patologia neuromuscular e professor adjunto de anatomia patológica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Filipe Alvim
Com passagens por Juventude, Acadêmica Coimbra (POR), Corinthians, Santa Cruz, Bahia, Vasco, Internacional e seleções brasileiras de base, o lateral Filipe Alvim teve que abandonar a carreira precocemente. Aos 26 anos o jogador teve alguns problemas no coração e, graças aos cardiologistas, está vivo. Hoje com 30 anos, o ex-jogador dá palestras anti-álcool, onde também conta um pouco da séria arritmia cardíaca que passou.
Casos de morte
Nem sempre os casos de doenças cardíacas no futebol acabam de uma forma alegre positiva. O zagueiro Serginho, ex-São Caetano, que morreu após ter sofrido uma parada cardiorrespiratória durante o jogo de sua equipe contra o São Paulo, o camaronês Marc-Vivien Foe e o húngaro Miklos Fehér foram às vítimas fatais de problemas no coração.