Segundo o site G1, já foram registradas duas mortes causadas por desabamentos decorridos da chuva que colocou a cidade de São Paulo em estado de emergência na tarde desta quinta-feira.
O Corpo de Bombeiros confirmou as mortes, por soterramento, que aconteceram numa casa na altura do número 1.000 da Estrada do Jararau, Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.
Quatro pessoas estavam na residência e teriam ficado embaixo da terra, e os bombeiros enviaram 16 viaturas para o local. Uma vítima segue soterrada e a outra foi retirada do deslizamento, mas seu estado de saúde não foi revelado.
As 16h25 desta quinta-feira, o Centro de Gerenciamento de Emergências colocou a cidade em estado de atenção, momento em que já eram registrados três pontos de alagamento.
Meia hora depois, este número havia subido para 11, dois deles intransitáveis, na Rua Afrânio Peixoto e na Rua Capachos e, por volta das 18h25, o número subiu para 29 pontos, dez intransitáveis (também em dois locais da Avenida Corifeu de Azevedo Marques, na Avenida Ermano Marchetti em dois pontos, na Avenida Francisco Morato, na Avenida Vinte e Três de Maio, na Rua Teixeira Leite e na praça Marrey Júnior).
O túnel Max Feffer também ficou completamente alagado.
O cruzamento das avenidas Brasil e Rebouças, na Zona Sul, ficou completamente alagado, assim como partes da Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Na região do Piqueri, a água atingiu mais de 1 metro de altura, fazendo com que alguns moradores tivessem de andar inundados até o peito. A circulação de trens foi interrompida nas Linhas 8 e 9 da CPTM, bem como a passagem de veículos pela Avenida 23 de Maio.
Causadas pelo forte calor dos últimos dias, as fortes pancadas de chuva, que colocaram o Aeroporto de Congonhas operando por aparelhos, atingiram também Taboão da Serra, Itapecerica da Serra, Embu e parte de Cotia.