O desemprego voltou a aumentar um décimo na zona do euro durante o mês de dezembro do ano passado e atingiu 10%, o pior índice desde agosto de 1998, informou o Eurostat, escritório de estatística da União Europeia (UE).

Segundo o Eurostat, o desemprego na Espanha registrou uma alta mensal semelhante e chegou a 19,5%, que a mantém como o segundo país com mais desemprego de toda a União Europeia.

Para novembro de 2009, o Eurostat corrigiu para baixo os dados da moeda única: o desemprego ficou em 9,9%, segundo seus novos cálculos.

Em toda a UE, o desemprego também aumentou um décimo mensal em dezembro do passado, para 9,6%, a maior taxa desde o começo da série histórica, em janeiro de 2000.

Estes números indicam que o ritmo de destruição de emprego se mantém estável desde abril de 2009, tanto na zona do euro quanto em toda a UE.

Na UE, o desemprego afetava em dezembro passado 23 milhões de pessoas economicamente ativas, 4,6 milhões a mais que no mesmo mês de 2008, enquanto, na zona do euro, está em 15,76 milhões de trabalhadores, 2,7 milhões a mais que um ano antes. Entre os Estados-membros para os quais há dados, o desemprego subiu em termos mensais em 14 países, desceu em três e se manteve estável em cinco.

As taxas de desemprego mais baixas foram registradas na Holanda (4%) e Áustria (5,4%), enquanto as maiores foram na Letônia (22,8%) e Espanha (19,5%).

Em comparação a novembro de 2008, todos os Estados-membros tiveram aumentos do desemprego.


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Desemprego sobe para 10% na eurozona

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