Neste domingo (31), último dia de atividades do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça, os banqueiros, políticos e empresários chegaram a praticamente um consenso sobre a necessidade de que sejam aumentadas as restrições para o setor financeiro mas, contra proposta feita por Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, desde que isso seja realizado de maneira internacional.

Jean Claude-Trichet, presidente do Banco Central Europeu, demonstrou bem como estava o pensamento dos presentes ao alegar que “devemos atuar com regras mundiais para tentar dos problemas mundiais. Isso é absolutamente essencial. Caso contrário, avançamos para uma catástrofe”, enquanto o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, alegou que “foram feitas muitas propostas muito espetaculares e parabenizou por ver que a vontade política continua presente”.

Começando o fórum com uma forte rejeição em relação aos planos de Obama, os banqueiros penderam para o lado de uma nova regulação, em caráter internacional, e Tidjane Thiam, presidente da Prudential, uma das maiores instituições de serviços financeiros dos Estados Unidos, alegou que “reconhecemos a necessidade de mudança, mas se a regulação não puder ser idêntica em todos os países, é necessária uma coordenação internacional”.


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Davos quer regulação internacional de bancos

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