Pelo menos cinco membros do Royal Ballet de Londres contraíram o vírus da gripe suína durante a turnê da companhia em Cuba, na semana passada, segundo o grupo de dança confirmou hoje.

Em comunicado, a porta-voz do balé da Royal Opera House da capital britânica, Rosie Neave, afirmou que cinco dançarinos tinham sido diagnosticados com o vírus da doença, apesar de “todos já estarem se recuperando”.

“Estávamos preparados para esta possibilidade e viajamos com a medicação adequada”, afirmou Neave, que agradeceu seu apoio às autoridades sanitárias da ilha.

O jornal The Observer publicou no domingo que havia um total de seis infectados, entre eles os dançarinos Marianela Núñez e Steven McRae.

De acordo com o diretor de Epidemiologia do Ministério da Saúde de Cuba, Manuel Santín, os dançarinos já chegaram ao país com a doença.

“Vários dos dançarinos do Royal Ballet chegaram aqui com o quadro da gripe e receberam o tratamento indicado, sem que isso influenciasse nas atuações da companhia para a satisfação do público cubano”, declarou Santín à Agência Efe, que não identificou os infectados.

Segundo o jornal, as autoridades sanitárias da ilha “isolaram” os doentes em seus quartos de hotel e depois os transportaram para uma residência no bairro diplomático e o medicaram com o antiviral Tamiflu.

Estas medidas evitaram que os contágios se estendessem para os 150 membros da companhia, que fez uma turnê em Cuba entre 14 e 18 de julho, que incluiu uma homenagem à diretora do Balé Nacional de Cuba, a octogenária Alicia Alonso.

Apesar do nome, a gripe suína não apresenta risco de infecção por ingestão de carne de porco e derivados.


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Dançarinos do Royal Ballet de Londres são infectados por gripe em Cuba

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