Que as mensalidades de um cursinho pré-vestibular são pra lá de salgadas, não é novidade. A alternativa para aqueles que não consiguiram entrar no curso/universidade desejada e não tem grana para bancar uma despesa como essa são os cursinhos populares.
Criados desde a década de 1980, muitos destes cursinhos são oferecidos pelas próprias universidades e comandados pelos universitários ou professores voluntários. No entanto, nem todos eles conseguem ser 100% gratuitos e acabam cobrando uma taxa simbólica dos estudantes.
A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) já oferece esse tipo de cursinho preparatório, assim como a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora). Os reflexos são positivos e no último processo seletivo da UFJF, 41% dos alunos do cursinho garantiram sua vaga na universidade. A maioria deles conta até com fila de espera.
Por ter o objetivo de diminuir a elitização do ensino superior e dar oportunidade aos alunos de baixa renda, para matricular-se em um cursinho popular o estudante precisa ser aprovado em um processo seletivo, passar por uma análise socioeconômica e provar que realmente não pode pagar um cursinho particular.
