Depois das centenas de milhares de mortes no tsunami que varreu o sudeste asiático no começo de 2005, causa surpresa a dor de cabeça enfrentada pelo governo da Nova Zelândia. A defesa civil local emitiu um alerta de tsunami após o forte terremoto de sábado no Chile. Mas ao contrário de buscar refúgio em regiões seguras, muitos curiosos foram para as praias esperar possíveis ondas gigantes.
Salva-vidas não tinham o que fazer a não ser colocar avisos de lugares menos perigosos para nadar. Segundo o site local Stuff.co.nz, apesar da posição contrária do primeiro-ministro John Key, alguns prefeitos de cidades costeiras cogitaram prender quem se recusasse a sair das praias.
Apesar do alerta, as ondas não passaram de 1,5 metro e não houve registro de vítimas. Autoridades estudam, agora, mudanças na lei para permitir a retirada de banhistas à força em caso de perigo de tsunami, embora campanhas de esclarecimento sejam o caminho preferido dos políticos para evitar desgaste com a população.