Ana Cañas acaba de lançar seu segundo álbum de estúdio, intitulado Hein?, pela gravadora Sony Music. Dona de uma voz marcante, a cantora arrancou elogios de importantes figuras da música, como Chico Buarque e Caetano Veloso, antes do lançamento de seu primeiro álbum, Amor e Caos, em 2007. O disco de estreia da cantora possuía forte influência do jazz, gênero que cantou durante quatro anos nos bares paulistanos.
Em 2009, o estilo musical de Ana retorna um pouco diferente de como foi apresentado ao Brasil, dois anos atrás. Produzido pelo ex-Mutantes Liminha, Hein? possui mais uma levada rock e pop do que jazzística. Algumas canções arriscam até o reggae. A presença predominante desses estilos surgiu, além da influência do produtor nesse novo trabalho, do que a cantora vinha escutando ultimamente: Beatles, Rolling Stones, Led Zeppelin, entre outros artistas.
O álbum, que começou a ser produzido em março desse ano, no Rio de Janeiro, conta com doze faixas, sendo onze autorais – algumas compostas apenas por Cañas, outras em parceria com Arnaldo Antunes, Dadi, Flávio Rossi e com o próprio Liminha. A única canção que não passou pelo lápis da cantora foi a releitura de Chuck Berry Fields Forever, clássico de Gilberto Gil popularizado pelos saudosos Doces Bárbaros.
Entre os destaques do álbum, estão, além do hit da Tropicália, as animadas Na Multidão e Coçando, a romântica Esconderijo e Não Quero Mais. Hein? tem tudo para aumentar o número de fãs de Cañas, pois, além de bem produzido, o estilo rock das faixas é mais popular entre a nova geração se comparado ao jazz adotado em Amor e Caos.
Confira abaixo a entrevista que Ana Cañas deu ao Virgula sobre o novo álbum!
Ana fala sobre o álbum:
Ana fala sobre as parcerias: