A criatividade e a capacidade de iniciativa e de assumir riscos devem sobressair na educação moderna, disse um relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o documento, estas características permitem uma melhor adaptação das pessoas a um mundo em que a produção de conhecimentos é cada vez mais acelerada.
“Apenas os países que aplicam políticas de reforma da educação destinadas a promover a adaptabilidade e a criatividade de adultos e crianças são capazes de tomar a dianteira no desenvolvimento humano e tecnológico”, disse o francês François Taddei, autor do estudo.
Taddei ressaltou que as pessoas que possuem essas capacidades são as que melhor podem renovar seus conhecimentos e tirar proveito delas, seja no trabalho ou na vida social.
O cientista, que trabalha no departamento de Medicina da Université Paris Descartes, da capital francesa, disse que os sistemas escolares evoluem “mais lentamente” que o restante da sociedade.
“A educação tradicional não está organizada da melhor forma para promover a criatividade e a capacidade para a atualização dos conhecimentos”, comentou.
“Não é uma questão de suprimir o ensino, mas formar jovens cuja principal aptidão será renovar seus conhecimentos. É uma urgência em um mundo em que a produção do saber cresce de forma exponencial”, completou.
Para exemplificar sua afirmação, ele lembrou que a potência de um computador duplica a cada dois anos, e que o número de publicações científicas multiplicou por 100 a cada cem anos desde 1700.
“O que um estudante aprende é superado rapidamente”, disse.
Para os Governos, o conselho é assegurar que seu país seja atrativo para os talentos e promover a “cultura da criatividade”, organizando debates e patrocinando publicações, livros e programas de televisão sobre o assunto.
Baixa Hits. A mais completa loja de Música digital da Internet está a um clique daqui!
NOTÍCIA ANTERIOR:
Federer, recém-casado, estreia bem no Masters 1000 de Monte Carlo
PRÓXIMA NOTÍCIA:
Governo dos EUA pode virar acionista de GM e Chrysler, diz jornal