A Federação Costarriquenha de Futebol pediu à Fifa que analise as condições de segurança em Honduras, país que vive uma profunda crise política após um golpe de Estado, por causa da partida entre as duas seleções pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, em 12 de agosto.

O presidente da federação, Eduardo Li, anunciou que na terça-feira passada enviou uma carta à Fifa pedindo que “não deixe de lado os eventos em Honduras”, porque “é importante que haja esclarecimentos sobre a segurança de todos os costarriquenhos”.

Segundo ele, se até o dia da partida o conflito for solucionado e Honduras garantir a segurança de jogadores, delegação e dos dois mil torcedores que se calcula que viajarão, a Costa Rica não terá problema para jogar nesse país.

Caso contrário, a Costa Rica está disposta a jogar “em outro lugar que dê as condições de segurança necessárias”. Desde domingo passado, Honduras vive uma crise política e social, gerada pela detenção e a expulsão do país por militares do presidente Manuel Zelaya, que horas depois foi destituído do cargo pelo Congresso.

A partida entre Honduras e Costa Rica é parte da sexta rodada do hexagonal final da Concacaf, fase que dá três vagas diretas para a Copa do Mundo. O quarto colocado disputa uma repescagem com uma seleção sul-americana.

A Costa Rica lidera o hexagonal com 12 pontos, seguida por Estados Unidos (10), Honduras (7), México (6), El Salvador (5) e Trinidad e Tobago (2).


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Costa Rica pede garantias à Fifa para jogar em Honduras

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