Fazendeiros em Israel estão usando corujas para controlar pestes de roedores que atacam plantações. A idéia faz parte de um projeto, que tem financiamento governamental, para reduzir o uso de agrotóxicos, já que a ave é uma predadora natural de roedores.
Além de contaminar o solo e os próprios alimentos, o raticida utilizado pelos agricultores israelenses, segundo a ONG Bird Life International, pode provocar a morte por envenenamento depois que aves de rapina se alimentam dos roedores.
A iniciativa para substituir, ou pelo menos diminuir, o uso de pesticidas tóxicos na agricultura com a ajuda de corujas, faz parte do Glow, sigla em inglês para Global Owl Project, que é liderado pelo pesquisador Motti Carter, da Universidade de Tel Aviv, e conta com cientistas e organizações pela conservação da natureza da Jordânia e de territórios palestinos.
O projeto consiste em instalar caixas em pequenos postes no meio das plantações para encorajar a construção de ninhos pelas corujas. Mas como elas só caçam a noite, mais caixas estão sendo instaladas para que gaviões também façam ninhos e deem conta do recado durante o dia.