O velório do deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP) deve começar por volta do meio-dia desta quarta-feira (18/03), na Assembléia Legislativa de São Paulo. O corpo, que foi transportado em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), deixou a base área de Brasília às 9h20 e chegou no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, por volta das 11h15.
Clodovil Hernandes (1937-2009), de estilista a polemista
O enterro deve ocorrer às 17h, no Cemitério do Morumbi, também na Zona Sul. Clodovil sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi encontrado caído ao lado da cama na segunda-feira (16/03). Na terça-feira (17/03), ele passou por exames, e às 15h45 a morte cerebral foi constatada pelos médicos.
Mesmo assim, ele foi mantido vivo por equipamentos e medicamentos para que fosse avaliada a possibilidade de doação de órgãos. Entretanto, às 18h50, de terça, ele teve uma parada cardíaca e morreu. Nenhum órgão pôde ser doado.
Parlamentares
Ao comentar a morte de Clodovil, o líder do governo na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), lamentou a perda do colega. “O Brasil perde um cidadão que marcou sua história defendendo suas posições e exercendo seu papel enquanto brasileiro, não só como parlamentar”, disse.
Para o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), a passagem de Clodovil Hernandes pela Casa foi de “muita presença”. Segundo ele, o deputado tinha muita personalidade, e isso, às vezes, gerava constestações. Temer disse que, embora tivesse personalidade forte, Clodovil era, “ao mesmo tempo, muito suave nas amizades e nas relações que mantinha com todos os colegas de Parlamento”.