Mesmo faltando mais de cinco anos para a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, algumas decisões já estão sendo tomadas pelas autoridades responsáveis pelo evento. Além da definição das 12 cidades sedes, foram confirmados alguns produtos que serão liberados para a comercialização durante a realização do mundial. Proibida nos estádios brasileiros, a cerveja será um dos itens liberados durante a Copa.
A definição aconteceu na noite da última terça-feira (9), no Rio de Janeiro, durante reunião realizada pelo o Comitê organizador do torneio. Vale ressaltar, porém, que a bebida só foi liberada por que uma das patrocinadoras da Fifa é exatamente uma marca de cerveja.
Estádio com dinheiro público
Escolhida recentemente como a sede do Pantanal para a Copa do Mundo de 2014, Cuiabá quebrou o protocolo estabelecido pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, de que não seria utilizado dinheiro público na construção ou reforma de estádios para o mundial.
Segundo declarações do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), horas antes do seminário que o Comitê Organizador da Copa de 2014 realizou com as 12 cidades na última terça, a cidade erguerá novo estádio para 42.500 pessoas, orçado em 400 milhões de reais, e totalmente bancado com recursos do governo estadual.
“O governo já possui dinheiro para isso. Temos R$ 100 milhões em caixa. O estádio está garantido para 2014”, afirmou o Wilson Santos, que rebateu as críticas sobre o futuro do ‘palco’ após o mundial. “Não vai virar elefante branco nem verde. Lá em Cuiabá não tem elefante, somente onça e tuiuiú”, completou.
Além disso, Wilson Santos acredita que a nova arena será um dos principais atrativos da cidade nos próximos anos. “O estádio, na verdade, é uma arena multiuso e vai ser um grande parque da cidade, com lago, pista de corrida, centro de convenção, espaço para feira, cinemas e faculdades. Será a área mais querida de Cuiabá, disse.
Já o antigo Verdão, construído na década de 1970 e cuja administração consumia R$ 50 mil por mês dos cofres públicos, será demolido.