Reduzir a população para reduzir as emissões de carbono a um custo viável. Essa é a conclusão de um estudo produzido pela conceituada London School os Economics.
O documento, chamado Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost (Menos emissores, emissões mais baixas, custo menor, em inglês), encomendado pela organização britânica Optimum Population Trust (OPT), mostra que o controle de natalidade exigiria cinco vezes menos recursos que a adoção gradual de tecnologias menos poluentes.
A organização leva em consideração dados da ONU que mostram que 40% dos casos de gravidez no mundo são indesejados. Ao se adotar programas de controle de natalidade, o estudo calculou que o mundo deixaria de emitir, até 2050, o equivalente ao que os Estados Unidos emitem de carbono em seis anos ou o que os britânicos emitem em 60 anos.
Ao se analisar os custos, o estudo mostrou que para cada tonelada a menos de carbono na atmosfera, um dos principais causadores do efeito estufa, seria necessário investir US$ 7, até 2040, em programas de controle de natalidade contra US$ 32 em fontes de energia menos poluentes.