A confiança que os empresários industriais brasileiros têm na saúde da economia nacional continua sendo a pior em dez anos, informou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Em relação a janeiro, quando atingiu seu pior patamar na história, o índice de confiança calculado pela entidade subiu dois pontos percentuais. Porém, permanece em 49,4 pontos, “o que denota a falta de confiança” dos empresários industriais, disse a CNI em seu relatório trimestral.

A leve melhora é atribuída às expectativas futuras em relação ao próximo semestre, que são positivas e chegam a 57,6 pontos. Por outro lado, as perspectivas sobre o atual momento da economia caíram para 33,2 pontos, o pior nível aferido em dez anos.

De acordo com o relatório da CNI, as pequenas empresas continuaram perdendo confiança no primeiro trimestre, já que, para elas, prosseguirá “a tendência de desaceleração do ritmo de atividade industrial”. Os grandes empresários, por outro lado, foram os únicos que passaram a olhar com mais otimismo para a economia.

O estudo da CNI, feito junto a 1.259 empresas nas primeiras três semanas deste mês, indica ainda que os setores mais pessimistas são a indústria do etanol (33,3 pontos), e o madeireiro (42,2).

Apesar de ter havido uma melhora, continuam preocupados os empresários dos setores automotivo, de celulose e papel, e de maquinaria e materiais elétricos.


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Confiança de empresários brasileiros tem pior nível em 10 anos

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