A Fundação Getulio Vargas (FGV) constatou, pela décima vez consecutiva, alta no Índice de Confiança da Indústria (ICI), que apresentou variação de 2,4% em novembro ante outubro. Numa escala de zero a 200, a percepção otimista alcançou 109,6 pontos ante 107. É o maior nível desde agosto do ano passado (113,3 pontos).
De acordo com a análise técnica da FGV, o resultado indica que a recuperação do setor está consolidada, após a crise financeira internacional. Em relação ao resultado de igual mês de 2008, quando as atividades da indústria já estavam sob o efeito da crise, houve elevação de 35%, na maior alta desde julho de 2004 (42,4%) nesse tipo de comparação.
A apuração relativa ao Índice da Situação Atual (ISA) mostrou um aumento de 2,9%, de 105,1 para 108,1 pontos. A principal contribuição foi o otimismo sobre os negócios, em que a parcela dos empresários que acreditam em bons resultados passou de 26,7% para 29,9%. Os que consideram o desempenho fraco caiu de 19,2% para 18%.
No Índice de Expectativas (IE), a alta foi de 1,8%, com 111 pontos ante 109 pontos. Sobre as projeções para os próximos 12 meses, 57,7% dos 1.122 entrevistados acenaram com a expectativa de melhora e apenas 2,6% esperam resultados piores.