Foi na década de 90, há cerca de 15 anos, que ficou proibido fumar dentro de aviões e, em plena era anti-tabagista, a companhia aérea Ryanair decidiu restabelecer a área de fumantes. Nesta segunda-feira (28), a empresa irlandesa anunciou que vai permitir a venda dos controversos cigarros eletrônicos durante seus voos.
A companhia realizou uma pesquisa com seus passageiros e mais de 24 mil afirmaram que gostariam de ter a opção de fumar durantes os voos. Portanto, a Ryanair vai passar a vender os maços de e-cigarettes, como são chamados na Europa e nos Estados Unidos, por 6,00 (cerca de R$ 16,00) para quem for maior de 18 anos.
Segundo o porta-voz da empresa, Stephen McNamara, quando o fumante recebem sua dose de nicotina, todos saem ganhando. Como esses cigarros não produzem fumaça, eles não causam desconforto para os outros passageiros e garantem um viagem sem estresse para todos, afirma McNamara. Ainda segundo o comunicado da companhia, os cigarros eletrônicos não são prejudiciais à saúde, pois não soltam fumaça e nem nicotina.
NO BRASIL
No final de agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação e venda dos cigarros eletrônicos no Brasil. A proibição do dispositivo foi publicada no Diário Oficial da União do dia 31 e afirmava que, para chegar a tal decisão, foi levado em conta a falta de comprovação científica sobre a eficiência e a segurança do produto.