Com uma missa ecumênica na igreja de Gethsemane, à qual assistiram o presidente alemão, Horst Köhler, e a chanceler Angela Merkel, entre outros, começaram na manhã de hoje os atos comemorativos pelos 20 anos da queda do Muro de Berlim.
Pouco depois da celebração, o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit, visitou a Capela da Reconciliação junto ao antigo posto fronteiriço de Bernauer Strasse, onde foram acesas dúzias de velas em memória das pessoas que morreram ao tentar atravessar o Muro de Berlim para fugir para o lado ocidental.
No mesmo local também foi inaugurado um centro de informações sobre o Muro com imagens e vídeos sobre a estrutura.
Os atos para comemorar o 20º aniversário terminarão na noite desta segunda-feira com a “Festa da Liberdade” em frente ao Portão de Brandemburgo, à qual foram convidados diversos líderes de Estado e de Governo de todo o mundo.
Em nome das quatro potências aliadas que repartiram Berlim após a Segunda Guerra Mundial estarão presentes os presidentes da Rússia e da França, Dmitri Medvedev e Nicolas Sarkozy; o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown; e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Também assistirão ao evento os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso; e do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, além dos chefes de Estado ou primeiros-ministros dos 27 países-membros da União Europeia.
Antigos estadistas, como o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov, também foram convidados ao evento.
A festa contará com a apresentação de bandas alemãs e internacionais, como a banda Bon Jovi ou o DJ Paul Van Dyk, entre outros.
O ato solene terminará com a derrubada de uma simbólica cadeia de peças gigantes de dominó de 1,5 quilômetros de comprimento ao longo do traçado do antigo Muro de Berlim, pintadas por diferentes artistas e estudantes para lembrar o fim da divisão da cidade, da Alemanha e da Europa.
Simultaneamente, milhares de pessoas formarão uma corrente humana de 33 quilômetros ao longo da antiga divisa entre os setores oriental e ocidental.