Apesar de o meia Juan Román Riquelme ser um grande jogador e ídolo do Boca Juniors, o técnico da equipe, Claudio Borghi, disse hoje que consegue pensar em um time sem o atleta, que está envolvido em negociações complicadas para continuar no clube de Buenos Aires.
“Imagino um Boca sem Riquelme. Ele tem oferta de vários clubes e é um jogador livre”, disse Borghi à imprensa local ao chegar à capital argentina após a viagem pela Oceania.
O treinador lembrou que o titular na posição de Riquelme é atualmente Marcelo Cañete e não descartou a incorporação de “algum outro jogador em caso de não regulação de Román”.
“Se ele se cansou, é um problema dele. Nunca levou em conta o apoio que lhe demos”, acrescentou Borghi ao ser perguntado sobre a possibilidade de o meia estar aborrecido com ele.
O Boca Juniors fez nesta sexta-feira uma nova oferta a Riquelme, que manifestou sua chateação com os dirigentes e disse que a oferta é muito menor do que esperava.
“Acredito que Román continuará no Boca. A última proposta é melhorada e muito séria. Fizemos um esforço econômico muito grande, mas não quero falar de dinheiro”, disse o presidente do clube, Jorge Amor Ameal.
Riquelme, que se recupera de uma operação no joelho, reiterou em várias ocasiões que apesar de desejar encerrar a carreira no Boca, estava disposto a escutar ofertas de outras equipes diante da falta de evolução nas negociações com o clube.
Por outro lado, o volante Sebastián Battaglia e o atacante Martín Palermo renovaram contrato. Para a próxima temporada, a equipe ainda contará com os reforços do goleiro Christian Lucchetti, dos defensores Christian Cellay e Juan Insaurralde e do meio-campista Damián Escudero.
O time dirigido por Borghi perdeu ontem por 2 a 1 para o Wellington Phoenix, da Nova Zelândia, no encerramento da viagem de amistosos pela Oceania antes do início das partidas do Torneio Apertura.