Após 18 anos de carreira, o goleiro Rogério Ceni pode comemorar com um livro a sua maioridade. É com o título de Maioridade Penal que o maior goleiro-artilheiro da história ganhou uma obra escrita por André Plihal, jornalista da ESPN Brasil.
Com a colaboração direta do arqueiro nos relatos, o repórter teve a idéia com o jogador no fim do ano passado quando o Campeonato Brasileiro, vencido pelo São Paulo, chegava na reta final.
A idéia veio na reta final e escrever o livro foi de certa maneira fácil, pois o Rogério foi superparticipativo e como a obra é em primeira pessoa está escrito exatamente como o goleiro relatava os fatos, afirmou Plihal durante o lançamento nesta segunda-feira (6) na Saraiva do Shopping Morumbi.
No entanto, o nome da obra não faz referência apenas aos anos de carreira de Rogério Ceni. Segundo o próprio autor, a alcunha surgiu de uma idéia de Rui Branquinho, publicitário amigo do arqueiro, que pode se referir ao desempenho do arqueiro em cobranças de pênaltis.
Na obra, Plihal conta diversas história de Rogério Ceni, coisas de bastidores, durante a carreira do atleta tanto no Sinop, na seleção brasileira ou no São Paulo. Acontecimentos que até hoje não foram divulgados, mas se depender do capitão do Tricolor paulista, a obra não para por aqui.
Quem sabe daqui a quatro anos não possamos ampliar essa obra. No último capítulo deixamos a possibilidade em aberto, porque minha carreira ainda tem mais quatro anos que podem surgir novas histórias, disse Rogério Ceni durante o lançamento.
Plihal também comentou sobre a pesquisa da emissora ESPN Brasil para que Paulo Vinícius Coelho e André Kfouri elejam os cem maiores jogadores do Brasil. Rogério Ceni? Esse está na lista do autor. “Sem dúvida nenhuma, Rogério Ceni faz parte da minha lista dos cem maiores do Brasil”.
Lotação máxima
Nomes famosos não faltaram durante o lançamento da obra. Ex-jogadores como Mauro Silva, Neto e Caio, jornalistas como Mauro Beting e Mauro Naves, além de dirigentes e jogadores do São Paulo como Borges e o presidente Juvenal Juvêncio.
Mas a festa mesmo foi feita pelos torcedores. Quase mil pessoas lotaram a megaloja da Saraiva e a cada representante são-paulino a chegar todos corriam para pegarem autógrafos. O mais concorrido foi Muricy Ramalho, que teve de contar com muitos seguranças para chegar ao local.
Em alguns momentos, o tumulto era grande e os seguranças da loja tinham de usar da força para conter os fãs de Rogério Ceni e também os torcedores do São Paulo presente no local.
