A Telefônica deve cobrar assinatura para usuários do programa Banda Larga Popular, do governo de São Paulo. Assim, a internet rápida que sairia mais em conta segundo o preço estipulado pelo governo, R$ 29,80, custará no mínimo R$ 54,70 por mês, levando em conta o pacote mais barato da telefônica, de R$ 24,90. 

A Telefônica é a única operadora até agora a aderir ao programa. Segundo o decreto do governo, nenhuma cobrança a mais pode ser feita em cima do pacote de banda larga. A assessoria de imprensa do governo de São Paulo disse que empresas que cobrarem mais do que o determinado não poderão ser enquadradas no programa, portanto não receberão o desconto no ICMS previsto pelo governo como incentivo.

A assessoria informou que o governo não foi notificado ainda pela Telefônica sobre a cobrança extra e vai aguardar até as vendas começarem, em 9 de novembro, para tomar alguma atitude, se for necessário. Já a Telefônica diz que “a Banda Larga Popular é uma oferta para os clientes da empresa”.

Segundo o Procon declarou ao UOL, “a imposição da venda de um serviço somente junto a outro é configurada como venda casada e é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor”. Para a Anatel a obrigação de contratar telefone fixo para conseguir internet também é proibida.


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Cobrança da Telefônica pode dobrar preço do Banda Larga Popular

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