Na Argentina, desde 2001, para fugir da crise, foram criados clubes de troca. O Clube da Troca é um espaço de intercâmbio de alimentos, roupa, material escolar, trabalho, etc. A troca ocorre por meio de acordos telefônicos, e-mail e olho no olho. Funciona assim: uma mulher prepara comidas e recicla roupas, depois troca por outros serviços, como fazer o cabelo pagando com almoço para as pessoas do salão. Através dessa convenção é possível pagar o conserto do computador com pudins, tortas, meia-lua. Os participantes desses clubes acreditam que este sistema tem futuro no mundo atual na medida em que aparecem bons negócios na associatividade. A troca não é sinônimo de subsistência, nem de se afastar da economia. É um complemento para economia doméstica. Outras pessoas consideram um retrocesso, porque a moeda deixa de ter sentido. Em um mundo que avança em função do comércio internacional, as compensações físicas são impossíveis sem dinheiro. Se pode dar certo ou não é uma longa discussão. O fato que a idéia de aproveitar tudo que se tem é uma das maneiras de não desgastar o planeta e ajudar os outros.
NOTÍCIA ANTERIOR:
Gary Ross dirigirá filme sobre a vida de Lance Armstrong
PRÓXIMA NOTÍCIA:
Mulher que perdeu o voo 447 da Air France morre em acidente de carro
