A halitose, mais conhecida como mau hálito, é considerada uma importante causa de exclusão social. Afinal, o que causa esse distúrbio e como o mesmo pode ser tratado? Veja abaixo as orientações do Dr. Bruno Novaes, cirurgião-dentista especialista em Periodontia, Estética e Implantodontia:
Quais as consequências do mau-hálito?
O mau hálito ou halitose afeta grande parte da população e é considerada uma importante causa de exclusão social. Cirurgião-dentista especialista em Periodontia, Estética e Implantodontia, Bruno Novaes, lembra que o medo de possuí-la pode precipitar uma verdadeira neurose. “Em alguns casos é considerada uma anormalidade, podendo ser de grande importância no diagnóstico de determinadas doenças”, ressalta.
O que causa o mau-hálito?
Sua causa tem origem, em 90% dos casos, na boca, através da degradação bacteriológica e combinações voláteis originárias das bactérias presentes nos espaços dentais, na presença de gengivite e doença periodontal, e no dorso da língua. Os outros 10% têm como causa as doenças gerais como renal, hepática, carcinomas e diabetes.
“A halitose fisiológica matinal ocorre devido à quase total cessação do fluxo salivar durante o sono. Ela não é uma patologia e pode ser facilmente controlada”, acrescenta Bruno Novaes. Alguns alimentos com café, álcool e fumo podem causar odor na cavidade bucal, entretanto, insuficiente para provocar uma halitose definida.
Como tratar?
Para o tratamento é indicada a procura de um cirurgião-dentista, uma vez que a halitose mais comum é a bucal. O tratamento do mau hálito é baseado em três partes: orientação de higiene oral, orientação da dieta e encaminhamento para área médica, quando necessário.