Um concreto que pode durar 16 mil anos foi desenvolvido por engenheiros do MIT (Massachusetts Institute of Technology), no Estados Unidos. A notícia, divulgada pela instituição esta semana, foi comemorada por ambientalistas, já que o mundo consome cerca de 20 bilhões de toneladas de concreto por ano e um material tão resistente como esse representaria uma alívio para os recursos naturais do planeta.

Além do menor uso de recursos, os cientistas envolvidos na
pesquisa avaliam que seria possível reduzir em até 14% o impacto
ambiental causado pela produção de concreto caso o novidade seja
empregada em larga escala. Estimativas atuais apontam que a produção
mundial de concreto representa até 10% de todo o dióxido de carbono
(CO2) lançado na atmosfera.

De acordo com um dos inventores, Franz Josef Ulm, concreto mais durável, ou mais denso, em linguagem científica, significa menos material sendo fabricado, pois diminui a necessidade de reformas em construções, sem contar que elas seriam mais seguras.

A pesquisa foi realizada para entender como funciona a estrutura do concreto. Quanto mais fino, menos resistente ele é. Ou era. Os estudos indicaram como chegar a um material resistente, mas ainda fino e, assim, comercialmente viável.


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Cientistas do MIT desenvolvem concreto ultrarresistente

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