A Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro confirmou 11 mortes em decorrência das fortes chuvas que caem no estado, a maioria provocada por deslizamentos de terra.

 

Desse total, duas mortes foram registradas em Magé, cinco em Jacarepaguá e Campinho, três em Irajá e uma em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

 

Outras duas pessoas, que seriam idosos, estão desaparecidas em Magé. Não há confirmação, até o momento, se elas estão na área atingida por deslizamento de terra naquela cidade. A secretaria ainda não recebeu informações sobre a identificação das vítimas fatais.

 

O diretor-geral da Defesa Civil do estado, coronel Marcus Vinicius Monteiro Rossi, disse à Agência Brasil que o balanço “é preocupante”. A Defesa Civil está em alerta permanente, monitorando a situação em todo o estado em função das chuvas que estão previstas para cair até a virada do ano.

 

“Estamos alertas e de prontidão 24 horas,  monitorando a situação não só na cidade do Rio de Janeiro, como em todo o estado.”

 

O atendimento emergencial é dado pelos quartéis do Corpo de Bombeiros nas localidades. A secretaria conta também com a ajuda da Coordenadoria de Defesa Civil dos municípios.

 

O coronel Rossi disse que a continuidade das chuvas preocupa por causa das comemorações programadas para a passagem do ano em Copacabana. “Preocupa sim.

 

Nós fizemos um esquema de prevenção em Copacabana, onde vai ter uma maior aglomeração de pessoas, inclusive instalando lá um hospital de campanha para atender a população que vai estar nos festejos, além de viaturas e profissionais prontos para atender qualquer necessidade relacionada à saúde.”

 

A Avenida Presidente Kennedy, principal via do município de Duque de Caxias, está totalmente interditada devido a uma queda de barreira. Em função disso, a Secretaria de Obras está enviando equipamento pesado para o local para liberar a pista.


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Chuvas fortes matam onze pessoas no Rio

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